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Rio e a Petrobras assinaram protocolo para as áreas do Polo GasLub

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Visando a retomada econômica no setor de óleo e gás, o estado do Rio e a Petrobras assinaram protocolo para as áreas do Polo GasLub. Ocorrido na última sexta-feira (10) o protocolo tem objetivo de criar condições para implantação de um polo industrial para atrair empresas que poderão utilizar a infraestrutura e os insumos disponíveis no Polo.
 
Além disso a iniciativa visa elaborar estudos, bem como realizar o intercâmbio dos dados e informações necessárias ao desenvolvimento de oportunidades na região.
 
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, lembrou que a economia do estado do Rio tem estreita relação com os setores de petróleo e gás natural. E o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, por sua vez, destacou que o resultado da presença geraria uma contribuição de R$ 70 bilhões em arrecadações em royalties e ICMS para o estado.
 
O local segue em as obras para concluir a construção do Projeto Integrado Rota 3, que inclui uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) e um gasoduto. Previso para ser concluído no próximo ano, terá capacidade para escoar e processar diariamente 21 milhões de metros cúbicos de gás do pré-sal
 

Sobre o Comperj/ Projeto GasLub

 
Antigo Complexo Petroquímico, localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro passou a se chamar Polo GasLub. Novas soluções estão sendo avaliadas para o local, além disso, estudos para a construção de uma planta de processamento de lubrificantes, a partir de interligações já existentes de algumas unidades do Polo com a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). Além disso, também estão sendo analisadas a possibilidade de construção de uma térmica em parceria com outros investidores para a geração de energia a partir do gás do pré-sal processado no GasLub.
 

E quanto ao Programa Progas?

 
Em maio deste ano, o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste) entregou o projeto para a instalação de uma termelétrica a gás natural na área do antigo Comperj, com investimento estimado em R$ 2 bilhões. À época, o diretor-geral do Conlest, João Leal informou se tratar de um projeto em fase inicial, com potenciais investidores de grupos internacionais como Qatargas, GE Power e Taqa.
 
Tem objetivo de incentivar a instalação de um condomínio industrial na área pertencente à ex-Comperj, além disso, quer transformar o munícipio de Itaboraí em uma capital nacional do gás natural. A área de interesse tem mais de 11 quilômetros quadrados, corresponde a mais de mil campos de futebol.
 
Fonte: Agência Brasil | Petrobras