Blog

O trabalho offshore por quem faz parte

  |   Databras News

O cenário é diferente do que a maioria dos profissionais estão acostumados a lidar. Cercado por água, a plataforma é um espaço de convivência como uma pequena ilha com luzes, ferros e petróleo. Baseado nas principais Bacias, no Brasil e mundo afora, as plataformas possuem tecnologia capazes de atuar em águas profundas e fazer extração de petróleo e gás natural com menos impacto ao meio ambiente.
 
É evidente que o profissional que trabalha embarcado vai encontrar muitas oportunidades de crescimento, porque além do mercado estar sempre aquecido, ao longo dos anos (adquirindo as formações e experiências necessárias) você pode construir uma carreira internacional.
 
Conversamos com dois profissionais da área, em diferentes campos de atuação, para trazer uma perspectiva diferente de como é trabalhar embarcado no Brasil. O subchefe de máquinas Celso Velloso, atua offshore em uma grande empresa de transporte marítimo e ingressou no ramo após conhecer a profissão através de familiares.
 
Sua preparação para embarcar consistiu na realização de cursos especializados para área, como já falamos aqui no blog (você pode conferir aqui). Indicou que, além da formação técnica ou de engenharia, é possível realizar formação através da EFOMM (Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante), um curso oferecido pela Marinha do Brasil. Um dos maiores desafios, segundo ele, é estar distante dos familiares. E deixou como uma dica valiosa para os profissionais que desejam ingressar neste mercado: muito estudo e dedicação!
 
Já Bruno Campos, técnico mecânico de turbo pleno, atua em navio cargueiro, plataforma e usina termoelétrica. Já tinha interesse prévio para fazer parte da área, e descobriu que iria atuar nesta modalidade durante a entrevista em uma multinacional suíça.
 
Conquistou a vaga, e a capacitação foi oferecida pela empresa, para que pudesse atuar nas áreas indicadas. Que maravilha, Bruno! Mas ele confessou que uma das maiores dificuldades foi andar de helicóptero até a plataforma, além de ficar longe da família por muitos dias. E, a dica de ouro do Bruno foi “É um trabalho desafiador, tem que ter cabeça para ficar longe da família por dias, dependendo do embaraço de até 6 meses longe.”
 
Para você que está pensando em ingressar neste mercado, já imaginou como seria essa experiência?