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Surto de coronavírus traz incertezas ao mercado petroleiro

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O surto do Coronavírus (COVID-19) é o assunto que tem se propagado com velocidade ímpar nas últimas semanas. Seja por questões de cuidado com a saúde como para tratar o andamento da economia global. Aos que atuam no setor de Comércio Exterior, principalmente na área de Petróleo e Gás, é uma inconstante. As incertezas no mercado chinês podem influenciar na demanda por petróleo durante o ano de 2020, já no primeiro trimestre.

Por exemplo, em relatório mensal disponibilizado em 12/02, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) afirmou que a demanda pelo petróleo chinês em 2020 deve ficar em média em 29,30 milhões de barris por dia (bpd), ou 200 mil bpd abaixo do previsto anteriormente. Por sua vez, a Agência Internacional de Energia (AIE) informou em seu relatório mensal publicado no dia 13/02, que a redução em sua perspectiva de crescimento da demanda pela commodity para 2020, e um corte de 30% em relação à previsão feita em janeiro.

Já para a diretora de refino e gás natural da Petrobras, Anelise Lara, as cargas previstas estão embarcando normalmente até o momento, com previsão de redução no primeiro trimestre devido a baixa na produção. Segundo ela, a China absorve cerca de 65% das exportações da companhia, mas que existem outros mercados alternativos.

Em matéria publicada hoje (27/02) pela Istoe sobre o impacto do coronavírus no mercado petroleiro, um breve relatório mostra como o cenário se encontra até o momento, como este trecho da matéria “O petróleo WTI para abril fechou em queda de 2,34%, a US$ 48,73 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio, contrato mais líquido, recuou 2,67%, a US$ 52,81 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).”

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